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5 Temas para Diálogo Diário de Segurança (DDS) prontos

O Diálogo Diário de Segurança (DDS) representa um pilar fundamental na promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis.

Por meio desse processo, as equipes se reúnem regularmente para discutir e conscientizar sobre medidas de segurança, identificar riscos potenciais e compartilhar boas práticas.

Essa abordagem colaborativa desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes e na construção de uma cultura organizacional comprometida com a segurança.

Seguem 5 temas prontos de DDS:

1. ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO SÃO BONS HÁBITOS

Todos os empregados têm suas tarefas para fazer. Os 5 S – senso de utilização, ordenação, limpeza, asseio e disciplina – fazem parte de nossas obrigações. Mas o que é isto afinal? “Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, óleo derramado, graxas nas paredes e assim por diante.

È aquele empilhamento de material corretamente, máquinas de pequeno porte guardadas nos seus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boa arrumação significa ter livre acesso quando numa emergência de primeiros socorros e a equipamentos de combate a incêndio. Significa muitas coisas, mas a definição mais curta é: “UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU DEVIDO LUGAR”.

Todos os empregados podem ajudar no esforço de arrumação, fazendo o seguinte:
– manter pisos, corredores e áreas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessários, delimitando os locais com faixas, inclusive corredores;
– confinar resíduos em locais apropriados;
– guardar todos os equipamentos de proteção individual em locais adequados. Nada indica mais uma área desorganizada, desarrumada e suja do que os copos de papel, restos de lanches espalhados pelo chão, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante.

O bom resultado da arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina, não é obtido por mutirões de limpeza. Ela é o resultado de um esforço diário. Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes. A hora de fazer a limpeza é toda hora.

UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURA

Todos nós já ouvimos alguma vez que uma oficina limpa é uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de nós fazendo a sua parte. Uma faxina geral é uma boa ideia.

Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, a “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina” é mais que isto. O 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nível mínimo, tomando um pouco mais de cuidado.

Lixo e óleo incendeiam-se facilmente. Um incêndio é ruim para a Empresa e para nós. Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que derramou no chão tinha papel a cumprir na máquina. O chão é apenas mais uma fonte de risco. Cubra o óleo derramado com material absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade de derramamento para seu reaproveitamento. Com isto você poderá evitar que alguém tenha um tombo.

Observe onde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Nunca empilhe coisas em cima de armários. Observe os espaços sob as bancadas e escadas, não deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstrução para serem acessados em caso de emergência.

O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho. Vá fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.

2. PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS DE TRABALHO

È impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e minimiza máximo possível outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente ou a má visibilidade, mas pode minimizá-los.

Em primeiro lugar não deve usar pneus lisos, deve verificar se os limpadores de para-brisa estão funcionando bem e outros acessórios para uma eficaz operação. Quando chegar à estrada, a pessoa deverá ser cautelosa, procurando uma velocidade compatível com aquelas condições de tráfego. Ela abaixará as janelas frequentemente para diminuir o embaçamento. Deverá manter a distância maior de outros veículos.

No geral, a pessoa deverá intensificar suas táticas de direção defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que não ocorram acidentes. O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto que é a preparação de áreas de trabalho, ou seja, a eliminação ou minimização dos riscos. Na verdade o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas isto.

Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residência de dois andares é essencial, por razões óbvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas, todos os anos, em acidentes em escadas. Naturalmente a escada não pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados.

Para tanto providenciamos corrimão na altura recomendada, pisos aderentes, inclinação, quantidade de degrau recomendado, espaçamento entre degraus e altura dos degraus dentro das normas e iluminação apropriada. Além disto, devemos treinar as crianças para usar escadas com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr. Agora esta escada pode ser usada com segurança relativa. Suas condições de riscos foram minimizadas e a conscientização através do treinamento apropriado às crianças deve eliminar os atos inseguros.

Vejamos como estes princípios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de nós reparos em instalações subterrâneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.

Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e análise dos riscos inerentes àquela atividade. Todos devem ser protegidos o máximo possível como o público externo, as propriedades públicas, os vizinhos e cada membro da equipe.

Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa área de
trabalho. Os motoristas devem ser alertados antecipadamente de que há um grupo de pessoas executando um trabalho à frente. Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que podemos fazer é torná-lo mais lento.

Reduzir a velocidade contínua dos veículos não apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurança, como também melhora as boas relações com os vizinhos. Após estabelecermos um padrão seguro para o tráfego, após termos criado proteção aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na tarefa.

Muitos dos riscos com os quais nos defrontamos podem ser eliminados e outros podem ser minimizados. A utilização de equipamentos como o capacete, luvas, óculos de segurança, protetores faciais, máscaras, enfim, aqueles equipamentos dimensionados pela segurança como importantes para sua proteção, eliminarão os outros riscos nesta atividade.

Porém, todo o aparato de proteção existente não impedirá atos inseguros daqueles que querem desafiar a própria segurança. Cada um de nós é responsável por seu próprio desempenho na segurança do trabalho.

3. COMO PODEMOS PREVENIR INCÊNDIOS

Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Se nossas instalações fossem danificadas o prejuízo da Empresa seria muito grande, sem contar com possíveis acidentes graves. Dependendo do incêndio as perdas são irreparáveis.

Então temos que ter consciência o que isto significa e procurar ter alguns cuidados, pois o incêndio também pode ocorrer em nossas casas, e uma vez iniciado, o prejuízo certamente será grande.

Assim, o que pode ser feito em relação a incêndios? Primeiro, temos de compreender se o controle de incêndio depende de nosso conhecimento acerca de princípios que são chamados fundamentais, que são:
1 – Combustível: papel, madeira, óleo, tecido, solventes, gasolina, gás, etc.
2 – Calor: o grau necessário para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um.
3 – Oxigênio: normalmente deve ter no mínimo de 15% presentes no ar para sustentar um incêndio. Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida será a combustão.

Para extinguir um incêndio, é necessário apenas remover um dos itens essenciais para sua manutenção, o que pode ser feito por:
1 – Arrefecimento – controle da temperatura e calor;
2 – Isolamento – controle do combustível;
3 – Sufocação – controle do oxigênio;
4 – Interrupção da reação química da cadeia, em certos tipos de incêndio.

Os incêndios são classificados de acordo com que estão queimando. Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para este tipo de incêndio usa-se a água para resfriar o material. Os incêndios de classe B envolvem fluídos inflamáveis como a gasolina, o óleo diesel, a graxa, tinta e etc.

Para combater este tipo de incêndio, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco, que serão responsáveis em sufocar o oxigênio da reação.

Os incêndios de classe C envolvem equipamentos elétricos e geralmente são controlados pelo dióxido de carbono – CO2 – e pó químico seco da mesma maneira que o anterior. Eis aqui algumas formas que podem contribuir para evitar incêndios:
1 – Manter uma área de trabalho limpa evitando o acúmulo de entulhos;
2 – Colocar trapos sujos de óleo em recipientes metálicos tampados;
3 – Observar os avisos de não fumar;
4 – Manter todos os materiais combustíveis afastados de fornalhas ou outras fontes de ignição;
5 – Relatar qualquer risco de incêndio que esteja além de nosso controle, especialmente os elétricos.

Finalmente, alguns pontos a serem lembrados:
– Cuidado na arrumação, limpeza e ordenação de produtos inflamáveis;
– Saiba onde estão os extintores de incêndio e o tipo de cada um onde podem ser aplicados e como operá-los;
– Em caso de princípio de incêndio, aja imediatamente pois debelar o fogo no seu início é mais fácil, ou procure auxílio imediatamente;
– Use o equipamento de combate portátil disponível para controlar o fogo até que chegue ajuda. Se não for possível saia do local imediatamente.
Certamente podemos … se tentarmos. Senão, vejamos com podemos preservar nosso bem-estar e nosso trabalho.

4. PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOS

QUEIMADURAS QUÍMICAS: São queimaduras provocadas por manuseio de produtos químicos como os solventes orgânicos, tintas, graxas e óleos. Os danos provocados podem ser extremamente sérios.

A seguir algumas orientações que o ajudarão em casos de primeiros socorros:
– Lave os olhos com água imediatamente, de forma contínua e suave durante pelo menos 15 minutos. Coloque a cabeça debaixo de uma torneira ou coloque a água nos olhos usando um recipiente limpo;
– Não coloque tapa-olho;
– Os recipientes de “sprays” representam fontes cada vez mais comuns de acidentes químicos com os olhos. Os danos são ampliados pela força de contato. Se esses recipientes contiverem produtos cáusticos ou irritantes, devem ser usados com cuidado e mantido afastado das crianças.

PARTÍCULAS NOS OLHOS: É caracterizado pela presença de minúsculos fragmentos em suspensão no ar.
São resultantes de processos mecânicos, isto é, o atrito de objetos e materiais usados em algum processo produtivo e também resultante dos ventos. Alguns cuidados:
– Levante a pálpebra superior para fora e para baixo sobre a pálpebra inferior;
– Se a partícula não sair, mantenha o olho fechado, coloque uma bandagem e procure ajuda de um médico;
– Não esfregue os olhos em hipótese alguma.

CORTES E PERFURAÇÕES: São resultantes de pequenos ferimentos nas proximidades dos olhos ou no olho propriamente dito. Neste caso requer um cuidado maior e imediato por parte daquele que vai socorrer.
– Faça uma bandagem leve e procure um especialista imediatamente;
– Nunca lave os olhos;
– Nunca tente remover qualquer objeto que esteja cravado no olho.

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5. CHOQUE ELÉTRICO

O fluxo de corrente é que causa danos ao organismo em caso de um choque elétrico. Quando uma pessoa se torna parte de um circuito elétrico, a severidade do choque é determinada por 3 fatores básicos:
1 – a taxa do fluxo através do corpo
2 – o percurso da corrente através do corpo
3 – o tempo com que o corpo foi parte do circuito

A eletricidade pode se deslocar somente quando há circuito completo. O choque pode ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o positivo e o neutro), um fio de circuito energizado e o fio terra, ou uma parte metálica de um dispositivo elétrico que tenha sido energizado.

As mulheres possuem menor resistência ao choque elétrico do que os homens, em função da constituição orgânica e de outros fatores. Fatores tais como condição física, a umidade da pele, podem determinar a quantidade de eletricidade que um corpo humano pode tolerar.

Infelizmente, o corpo humano não possui qualquer proteção interna contra o fluxo de corrente elétrica. A superfície da pele fornece a maior parte da resistência ao fluxo da corrente.

Calos ou peles secas possuem resistência razoavelmente alta, mas a pele úmida possui pouca resistência. Quando a resistência da pele é interrompida, a corrente flui facilmente através da corrente sanguínea e dos tecidos do corpo.

Qualquer que seja a proteção oferecida pela resistência da pele, diminui rapidamente esta resistência com o aumento da voltagem.

A morte ou ferimentos causados pelo choque elétrico pode resultar do seguinte:
– contração dos músculos peitorais, podendo interferir na respiração a tal ponto que resultará em morte por asfixia;
– paralisia temporária do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratória, uma condição que frequentemente permanece, mesmo depois da vítima ter sido desconectada da parte energizada;
– interferência do ritmo normal do coração, causando fibrilação cardíaca, uma condição na qual as fibras do músculo cardíaco, em vez de contraírem de maneira coordenada, contraem separadamente e em diferentes momentos. A circulação do sangue pára e ocorre a morte;
– parada cardíaca por contração muscular (em contato com alta corrente). Neste caso o coração pode reassumir seu ritmo normal quando a vitima é libertada do circuito.
– hemorragias e destruição dos tecidos, nervos e músculos do coração devido ao calor provocado pela alta corrente.

CONCLUSÃO

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Resumo NR 16

Resumo NR 16: Atividades e Operações Perigosas (ATUALIZADO)

Tenha acesso a um resumo da NR 16 – Atividades e Operações Perigosas. Inclui os assuntos relevantes, com destaques e ilustrações para facilitar seu aprendizado.

Percentual de Periculosidade

O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30%, incidente sobre o salário, SEM os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

EXEMPLO: Um salário de 1.000 reais, terá um acréscimo de 30% de 1.000, que é igual a 300. Portanto, o novo salário será de 1.300

É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante LAUDO TÉCNICO elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.

Para os fins desta Norma Regulamentadora – NR são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:

a) degradação química ou autocatalítica;

b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.

As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 litros para os inflamáveis líquidos e 135 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.

Líquido Combustível

Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60ºC e inferior ou igual a 93ºC.

São Atividades e Operações Perigosas

1 – Atividades e Operações Perigosas com Explosivos

 

explosivos

 

São consideradas atividades ou operações perigosas as enumeradas no Quadro n.° 1, seguinte:

resumo nr 16

O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipóteses acima discriminadas, faz jus ao adicional de 30% sobre o salário, SEM os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros ou participações nos lucros da empresa, sendo-lhe ressalvado o direito de opção por adicional de insalubridade eventualmente devido.

2 – Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis

 

inflamáveis

 

São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30%.

Grupos de Embalagem

Os líquidos inflamáveis classificam-se para fins de embalagens segundo 3 grupos, conforme o nível de risco:

* Grupo de Embalagens I – risco alto

* Grupo de Embalagens II – risco médio

* Grupo de Embalagens III – risco baixo

3 – Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou outras Espécies de Violência Física nas Atividades Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial

 

segurança pessoal

 

As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de segurança pessoal ou patrimonial a roubos ou outras espécies de violência física são consideradas perigosas.

São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores que atendam a uma das seguintes condições:

a) empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de segurança privada ou que integrem serviço orgânico de segurança privada, devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme lei 7102/1983 e suas alterações posteriores.

b) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.

4 – Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica

 

energia elétrica

 

Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão;

b) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10;

c) que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo – SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência – SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.

Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:

a) nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme estabelece a NR-10;

b) nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa tensão;

c) nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

5 – Atividades Perigosas em Motocicleta

 

atividade com motocicleta

 

As atividades laborais com utilização de motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas são consideradas perigosas.

Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo:

a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela;

b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los;

c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados.

d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

6 – Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substâncias Radiotivas

 

radiações ionizantes

 

Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo, as atividades desenvolvidas em áreas que utilizam equipamentos móveis de Raios X para diagnóstico médico.

Áreas tais como emergências, centro de tratamento intensivo, sala de recuperação e leitos de internação não são classificadas como salas de irradiação em razão do uso do equipamento móvel de Raios X.

Conclusão

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MAPA DE RISCO

Como Fazer Mapa de Risco? Etapas + Exemplo Prático

Um mapa de risco é uma ferramenta visual que identifica e representa os potenciais riscos e perigos em um ambiente de trabalho ou em um determinado local. Ele auxilia na conscientização e prevenção de acidentes, além de possibilitar a implementação de medidas de segurança adequadas.

Aqui estão as etapas para elaborar um mapa de risco, seguidas por um exemplo prático e didático:

Etapa 1: Identificação das Informações Básicas
Colete informações sobre o local de trabalho, como layout, máquinas, processos, produtos, materiais utilizados e fluxo de pessoas. Identifique também os tipos de riscos que podem estar presentes, como riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

Etapa 2: Formação da Equipe
Reúna uma equipe multidisciplinar que inclua funcionários, técnicos de segurança do trabalho e outros especialistas, se necessário. Essa equipe ajudará na identificação precisa dos riscos.

Etapa 3: Levantamento dos Riscos
Com a equipe reunida, comece a identificar e listar os riscos em cada área do local de trabalho. Considere riscos como máquinas sem proteção, produtos químicos perigosos, posturas inadequadas, entre outros.

Etapa 4: Avaliação dos Riscos
Classifique os riscos de acordo com sua gravidade e probabilidade de ocorrência. Isso pode ser feito através de uma matriz de avaliação de riscos, atribuindo valores numéricos a cada aspecto. Isso ajudará a priorizar os riscos mais críticos.

Etapa 5: Desenho do Mapa de Risco
Divida o local de trabalho em áreas ou setores e utilize símbolos ou cores para representar os diferentes tipos de riscos.

Por exemplo:

Riscos físicos: círculo verde
Riscos químicos: círculo vermelho
Riscos biológicos: círculo marrom
Riscos ergonômicos: círculo amarelo
Riscos de acidentes: círculo azul

Etapa 6: Identificação das Medidas Preventivas
Para cada risco identificado, liste as medidas preventivas que podem ser tomadas para reduzir ou eliminar a possibilidade de ocorrência. Isso pode incluir treinamentos, uso de EPIs, melhorias na infraestrutura, entre outras ações.

Exemplo Prático: Mapa de Risco em um Restaurante

Vamos considerar um restaurante como exemplo:

Área: Cozinha

Riscos físicos: Queimaduras com fogão e panelas quentes;
Riscos químicos: Produtos de limpeza inadequadamente armazenados;
Riscos biológicos: Manipulação de alimentos sem luvas;
Riscos ergonômicos: Posições inadequadas ao cortar alimentos;
Riscos de acidentes: Quedas devido a piso molhado.

Medidas Preventivas:

1. Fornecer treinamento em manipulação de alimentos e uso de EPIs
2. Utilizar luvas e aventais adequados ao manusear alimentos
3. Sinalizar áreas escorregadias e manter o piso seco
4. Armazenar produtos químicos em local adequado, longe de alimentos
5. Promover conscientização sobre posturas corretas ao trabalhar na cozinha

Segue um exemplo de mapa de risco com imagem:

MAPA DE RISCO

 

Neste exemplo temos:

Vestuário masculino: Risco pequeno (Acidente e Ergonômico);

Vestuário feminino: Risco pequeno (Acidente e Ergonômico);

WC: Risco pequeno (Físico, químico, biológico e Acidente);

PSN: Rico pequeno (Físico e Biológico) e Risco médio (Ergonômico);

Copa: Risco médio (Biológico, Ergonômico e Acidente).

Lembre-se de que um mapa de risco deve ser constantemente revisado e atualizado à medida que novos riscos surgem ou medidas preventivas são implementadas.

A colaboração da equipe é fundamental para garantir a eficácia dessa ferramenta na promoção da segurança no ambiente de trabalho.

 

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TCC – Técnico em Segurança do Trabalho! Exemplo Pronto

TCC técnico em segurança do trabalho! Uma momento muito importante para o técnico em segurança do trabalho, quando da conclusão do curso é a entrega do Trabalho Técnico Cientifico TCC.

Ao  mesmo tempo causa muita aflição e desespero aos concluintes, por esse motivo disponibilizo o TCC que entreguei na conclusão do curso técnico em segurança do trabalho, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

Espero que esse material ajude a tirar suas dúvidas e contribua para o seu sucesso profissional. Segue abaixo o trabalho técnico cientifico – TCC, que fiz em 2015.

 

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Conclusão

Você conheceu dicas importantes sobre o TCC de Técnico em Segurança do Trabalho, que podem facilitar sua vida seja em aprovações em provas de concursos de segurança do trabalho ou para o aprimoramento profissional.

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