Descubra como fazer o cálculo da taxa de frequência de uma vez por todas. Com uma questões comentada: Dicas e macetes.
Taxa de frequência
É o número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
1.(CESGRANRIO/PETROBRÁS/TÉCNICO DE SEGURANÇA JUNIOR) Em uma determinada indústria ocorreram, no período de 12 meses, 9 acidentes de trabalho, sendo 3 deles com lesão com afastamento e 6 com lesão sem afastamento. A empresa possui 1.000 empregados que trabalham em média 200 h/mês.
A taxa de frequência de acidentes foi de:
a) 1,25
b) 2,00
c) 2,50
d) 2,80
e) 3,75
COMENTÁRIOS:
Dados:
Acidentes = 9
HHT = 1.000 empregados x 200 h/mês x 12 meses = 2.400.000 milhões
Então fica: 9 x 1.000.000/2.400.000 = 9.000.000/2.400.000 = 3,75
Veja o cálculo abaixo:
Dica: Elimina-se a mesma quantidade de zeros, no divisor e dividendo, para facilitar o cálculo.
GABARITO: LETRA E
Se ainda ficou com dúvidas? Confira o passo a passo no vídeo abaixo:
Conclusão
Você conheceu alguns exemplos de tópicos relevantes sobre TF, que vão te ajudar a ser aprovado em concurso, bem como crescer profissionalmente.
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Veja exemplos de como fazer o cálculo do IBUTG, em ambiente sem carga solar direta e em ambientes com carga solar direta.
A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo” – IBUTG definido pelas equações que se seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.
DICA: para você não errar mais o cálculo do IBUTG, na dúvida de qual fórmula usar, eu uso o seguinte macete:
COM carga solar – fórmula MAIOR – IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
SEM carga solar – fórmula MENOR – IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
Exemplo a exposição SEM carga solar direta:
Um técnico de segurança do trabalho executou algumas medições em uma fábrica de bombas, no setor de fornos, e obteve as seguintes medições: temperatura de bulbo seco igual a 32 °C, temperatura de bulbo úmido natural igual a 28 °C e temperatura globo igual a 40 °C.
Sabendo-se que é um ambiente interno sem carga solar, qual o IBUTG do setor?
RESPOSTA:
Ambientes internos ou externos SEM carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
dados:
temperatura de bulbo úmido natural = 28°C
temperatura globo igual a 40 °C
Logo temos: 28 X 0,7 tbn + 40 X 0,3 tg = 19,6 + 12 = 31,6 °C.
Dica: Nesse caso, mesmo a questão fornecendo a temperatura de bulbo seco, ela deve ser dispensada para o cálculo.
Exemplo de exposição COM carga solar direta:
Um técnico de segurança do trabalho executou algumas medições em uma indústria cerâmica, no setor Secagem, e obteve as seguintes medições: temperatura de bulbo seco igual a 32 °C, temperatura de bulbo úmido natural igual a 28 °C e temperatura globo igual a 40 °C.
Sabendo-se que é um ambiente externo com carga solar, qual o IBUTG do setor?
RESPOSTA:
Ambientes externos COM carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Dados:
temperatura de bulbo úmido natural = 28 °C
temperatura de bulbo seco = 32 °C
temperatura globo = 40 °C
Logo temos: 28 x 0,7 tbn + 32 x 0,1 tbs + 40 x 0,2 tg = 19,6 + 3,2 + 8 = 30,8 °C.
Dica: Neste caso, usa-se a fórmula completa. Ou seja, IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg.
Cálculo do IBUTG passo a passo, no vídeo abaixo:
Conclusão
Você conheceu alguns exemplos de tópicos relevantes sobre o Cálculo do IBUTG, que podem facilitar sua vida seja em aprovações em provas de concursos de segurança do trabalho ou para o aprimoramento profissional.
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As taxas de frequência e gravidade são métricas utilizadas para avaliar a segurança ao monitorar acidentes ao longo do tempo em que um funcionário esteve sujeito a riscos.
A Taxa de Frequência (TF) indica a eficácia das práticas de gestão de segurança e saúde no trabalho, refletindo o número de acidentes por milhão de horas trabalhadas por cada trabalhador exposto ao risco durante um determinado período.
Esta taxa é essencial, uma vez que as empresas devem registrar esse dado em documentos obrigatórios, como os do SESMT.
Neste artigo, você entender e encontrará o passo a passo de forma prática como calculá-las .
Veja neste artigo você vai aprender mais sobre:
1. Como fazer o cálculo da taxa de frequência;
2. Como fazer o cálculo da taxa de gravidade;
3. Como usar as fórmulas produtivamente.
Taxa de frequência
É o número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
Em que:
TF – taxa de frequência
N – número de acidentes
HHT – horas-homem de exposição ao risco
EXEMPLO:
Em uma indústria aconteceram 5 acidentes no mês, com os trabalhadores expostos a 20.000 horas ao risco. Qual é a taxa de frequência?
Dados:
Números de acidentes: 5
Horas-homem de exposição ao risco: 20.000
Dica: Os acidentes de trajeto devem ser tratados à parte, não sendo incluído no cálculo usual das taxas de frequência e gravidade.
Taxa de gravidade
É o tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
Em que:
TG – taxa de gravidade
T – tempo computado
HHT – horas-homem de exposição ao risco
EXEMPLO:
Em uma indústria aconteceram 5 acidentes no mês, sendo que resultou em 10 dias perdidos e 6000 dias debitados, com os trabalhadores expostos a 20.000 horas ao risco. Qual é a taxa de gravidade?
Dados:
Dias perdidos: 10
Dias debitados: 6000
Horas-homem de exposição ao risco: 20.000
TG = (DP+DD) x 1.000.000 / HHT = TG = (10+6000) x 1.000.000 =
TG = 6010000000 / 20000 = TG = 300500
Tempo computado = dias perdidos + dias debitados.
Dias perdidos = dias de afastamento do trabalho, em virtude de lesão pessoal.
Dias debitados = dias que se debitam, por incapacidade permanente ou morte, para o cálculo do tempo computado.
Números de acidentes = acidentes com ou sem perda de tempo acorrida no mês.
Cálculo da taxa de frequência! Aumente seu aprendizado, no vídeo abaixo:
Veja abaixo um quadro resumo da tabela de dias debitados:
Conclusão
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Estatísticas de Acidentes do Trabalho! Conheça o que é realmente cobrado, com uma abordagem objetiva e didática. Incluindo destaques para facilitar seu aprendizado.
A estatística e a segurança do trabalho
Os acidentes de trabalhos ocorridos na empresa devem ser comunicados ao INSS através da CAT.
A emissão da CAT de destina ao controle estatístico e epidemiológico junto aos órgãos federais e visa, principalmente, à garantia de assistência acidentária ao empregado junto ao INSS ou até mesmo uma aposentadoria por invalidez.
Objetivos
Possibilitar as avaliações sobre o desempenho do programa de segurança do trabalho na empresa, através de comparação de índices de acidentes ocorridos entre os seus diversos setores ou entre empresas de mesmo ramo de atividades na mesma ou em diferentes regiões do país ou do mundo.
Propiciar o desenvolvimento de estudos referentes ao custo de acidentes – Quanto custo um acidente de trabalho? Financeiramente vale a pena investir na prevenção de acidentes?
Fornecer aos órgãos públicos e particulares dados concretos e atualizados da estatística acidentária.
Desenvolver programas de visem à redução de acidentes do trabalho e assim permitir que a empresa pague prêmios menores no tocante ao seguro de acidente do trabalho.
Taxa de frequência
É o número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
DICA: O acidente de trajeto não entra no cálculo. Ou seja, é feito a parte.
TF = taxa de frequência
N = Número de acidentes
HHT = Horas-homes exposição ao risco
EXEMPLO: Em uma empresa aconteceram 3 acidentes com 2.000 horas de exposição ao risco.
Taxa de gravidade
É o tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período.
Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela seguinte expressão:
TG = Taxa de gravidade
T = Tempo computado
HHT = Horas-homem de exposição ao risco
TEMPO COMPUTADO = Dias perdidos + Dias debitados
EXEMPLO: Em uma empresa aconteceram 2 acidentes. No primeiro acarretou 10 dias perdidos e no segundo, 300 dias debitados. E estiveram expostos a 2.000 horas ao risco.
Estatísticas de Acidentes do Trabalho, aumente seu aprendizado, no vídeo abaixo: