MAPA DE RISCO

Como Fazer Mapa de Risco? Etapas + Exemplo Prático

Um mapa de risco é uma ferramenta visual que identifica e representa os potenciais riscos e perigos em um ambiente de trabalho ou em um determinado local. Ele auxilia na conscientização e prevenção de acidentes, além de possibilitar a implementação de medidas de segurança adequadas.

Aqui estão as etapas para elaborar um mapa de risco, seguidas por um exemplo prático e didático:

Etapa 1: Identificação das Informações Básicas
Colete informações sobre o local de trabalho, como layout, máquinas, processos, produtos, materiais utilizados e fluxo de pessoas. Identifique também os tipos de riscos que podem estar presentes, como riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

Etapa 2: Formação da Equipe
Reúna uma equipe multidisciplinar que inclua funcionários, técnicos de segurança do trabalho e outros especialistas, se necessário. Essa equipe ajudará na identificação precisa dos riscos.

Etapa 3: Levantamento dos Riscos
Com a equipe reunida, comece a identificar e listar os riscos em cada área do local de trabalho. Considere riscos como máquinas sem proteção, produtos químicos perigosos, posturas inadequadas, entre outros.

Etapa 4: Avaliação dos Riscos
Classifique os riscos de acordo com sua gravidade e probabilidade de ocorrência. Isso pode ser feito através de uma matriz de avaliação de riscos, atribuindo valores numéricos a cada aspecto. Isso ajudará a priorizar os riscos mais críticos.

Etapa 5: Desenho do Mapa de Risco
Divida o local de trabalho em áreas ou setores e utilize símbolos ou cores para representar os diferentes tipos de riscos.

Por exemplo:

Riscos físicos: círculo verde
Riscos químicos: círculo vermelho
Riscos biológicos: círculo marrom
Riscos ergonômicos: círculo amarelo
Riscos de acidentes: círculo azul

Etapa 6: Identificação das Medidas Preventivas
Para cada risco identificado, liste as medidas preventivas que podem ser tomadas para reduzir ou eliminar a possibilidade de ocorrência. Isso pode incluir treinamentos, uso de EPIs, melhorias na infraestrutura, entre outras ações.

Exemplo Prático: Mapa de Risco em um Restaurante

Vamos considerar um restaurante como exemplo:

Área: Cozinha

Riscos físicos: Queimaduras com fogão e panelas quentes;
Riscos químicos: Produtos de limpeza inadequadamente armazenados;
Riscos biológicos: Manipulação de alimentos sem luvas;
Riscos ergonômicos: Posições inadequadas ao cortar alimentos;
Riscos de acidentes: Quedas devido a piso molhado.

Medidas Preventivas:

1. Fornecer treinamento em manipulação de alimentos e uso de EPIs
2. Utilizar luvas e aventais adequados ao manusear alimentos
3. Sinalizar áreas escorregadias e manter o piso seco
4. Armazenar produtos químicos em local adequado, longe de alimentos
5. Promover conscientização sobre posturas corretas ao trabalhar na cozinha

Segue um exemplo de mapa de risco com imagem:

MAPA DE RISCO

 

Neste exemplo temos:

Vestuário masculino: Risco pequeno (Acidente e Ergonômico);

Vestuário feminino: Risco pequeno (Acidente e Ergonômico);

WC: Risco pequeno (Físico, químico, biológico e Acidente);

PSN: Rico pequeno (Físico e Biológico) e Risco médio (Ergonômico);

Copa: Risco médio (Biológico, Ergonômico e Acidente).

Lembre-se de que um mapa de risco deve ser constantemente revisado e atualizado à medida que novos riscos surgem ou medidas preventivas são implementadas.

A colaboração da equipe é fundamental para garantir a eficácia dessa ferramenta na promoção da segurança no ambiente de trabalho.

 

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TCC técnico em segurança do trabalho! Uma momento muito importante para o técnico em segurança do trabalho, quando da conclusão do curso é a entrega do Trabalho Técnico Cientifico TCC.

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Espero que esse material ajude a tirar suas dúvidas e contribua para o seu sucesso profissional. Segue abaixo o trabalho técnico cientifico – TCC, que fiz em 2015.

 

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riscos ergonômicos

O Que São Riscos Ergonômicos? Conheça e Saiba Como Evitá-los

O trabalho, em um ambiente ergonomicamente correto, causa uma ótima sensação física, mas beneficia principalmente a mente. Uma vez que a qualidade no ambiente de trabalho depende de um conjunto de fatores.

Neste contexto, surgem os riscos ergonômicos, que acarreta uma série de prejuízos a saúde dos trabalhadores. Saiba o que são e como evitá-los.

Riscos Ergonômicos

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.

Consequências

Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.

Medidas Preventivas

Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.

Risco ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.

São exemplos de riscos ergonômicos:

– O levantamento de peso;

– Ritmo excessivo de trabalho;

– Monotonia;

– Repetitividade;

– Postura inadequada de trabalho, etc.

 

riscos ergonômicos

 

A postura no desenrolar de tarefas pesadas é a principal causa de problemas de coluna, mais precisamente na hora de levantar, transportar e depositar cargas, ocasião em que os trabalhadores mantêm as pernas retas e “dobram” a coluna vertebral.

Pode ocorrer também outro movimento perigoso, o giro do tronco, quando a carga for pega ou depositada mais para o lado e não necessariamente à sua frente.

Quanto maior o peso da carga, maior será a pressão sobre cada vértebra (vide figura ao lado) e cada disco.

Quanto mais distante do corpo, maior será a pressão. Cargas que representam o equivalente a apenas 10% do peso do corpo, já causam problema à coluna.

Movimentos repetitivos em construção

A história do trabalho repetitivo é tão longa quanto a do próprio trabalho, visto que na agricultura primitiva e no comércio antigo, já existiam tarefas altamente repetitivas.

Já em 1713, Ramazzini (apud Kroemer, 1995) atribuiu as LERs aos movimentos repetitivos das mãos, às posturas corporais contraídas e ao excessivo estresse mental.

Obedeça seus limites físicos

Os limites físicos são aqueles ditados pelas características do indivíduo: sexo, altura, peso e biótipo.

Caso uma dada tarefa exija que você ultrapasse esses limites, então, você precisa de ajuda.

Essa ajuda pode ser uma escada, uma chave de fenda, uma carreta ou algo que aumente a sua capacidade física de realizar o trabalho.

Limites mentais e emocionais

Os limites mentais e emocionais são de predição mais difícil e, em geral, variam de dia para dia, dependendo do nível de estresse mental do indivíduo.

Se uma pessoa tem a capacidade de entender uma tarefa, captar a informação e tomar decisões acertadas, deve também ser capaz de executar um bom trabalho com segurança.

Considerando os aspectos mentais-emocionais, o trabalho mais seguro será aquele que permita ao trabalhador executá-lo de modo feliz, satisfeito e bem ajustado.

Conclusão

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epidemiologia ocupacional

Epidemiologia Ocupacional! O que é? Destaques

A epidemiologia ocupacional é uma disciplina que estuda a relação entre a saúde dos trabalhadores e o ambiente de trabalho em que eles atuam.

Ela busca identificar e avaliar os riscos ocupacionais e as doenças relacionadas ao trabalho, além de propor medidas de prevenção e controle.

Através da epidemiologia ocupacional, é possível compreender melhor como as condições de trabalho podem afetar a saúde dos trabalhadores e desenvolver estratégias para minimizar esses impactos.

Conceito

A epidemiologia é uma ciência que se destina ao estudo das distribuições e dos determinantes das doenças que afetam uma determinada população, sugerindo medidas específicas de prevenção, de controle ou de erradicação dessas doenças.

  • Estudo: inclui vigilância, observação, pesquisa analítica e experimento;
  • Distribuição:  refere-se à análise por tempo, local e características dos indivíduos;
  • Determinantes:  são todos os fatores físicos, biológicos, sociais, culturais e comportamentais que influenciam a saúde;
  • Prevenção:  empregar medidas de profilaxia (exemplo: aplicação de vacinas) a fim de impedir que os indivíduos adoeçam;
  • Controle:  Baixar a morbidade a níveis mínimos (exemplo: declínio da poliomielite no Brasil);
  • Erradicação: consiste em reduzir a morbidade a zero (exemplo: a varíola está erradicada do mundo desde 1976).

Objetivo 

O objetivo da epidemiologia é obter, interpretar e utilizar as informações relativas da Saúde de uma determinada população com a finalidade de prevenir ou reduzir a incidência de doenças.

Para Sebastião Ivone Vieira a epidemiologia ocupacional é o estudo dos fatores aos quais os indivíduos estão expostos em seu ambiente de trabalho e seu efeito sobre a saúde dessa população.

Os fatores os quais os trabalhadores estão expostos em seu ambiente laboral e que o autor cita na sua definição, são os riscos ocupacionais, que conhecemos como:

  • Risco químico;
  • Risco físico;
  • Risco biológico;
  • Risco ergonômicos;
  • Risco de acidentes.

Conclusão

Você conheceu alguns exemplos de tópicos relevantes sobre Epidemiologia Ocupacional, que podem facilitar sua vida seja em aprovações em provas de concursos de segurança do trabalho ou para o aprimoramento profissional.

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